quinta-feira, 5 de julho de 2012

Enquanto isso na SPCD...


Esta semana os bailarinos voltaram do Recife (PE), onde participaram da 10ª Mostra de Dança, com os espetáculos Bachiana nº1, de Rodrigo Pederneiras; Grand Pas de Deux de Dom Quixote, de Marius Petipa; Ballet 101, de Eric Gauthier e Gnawa, de Nacho Duato. Ao chegarem à Companhia, é normal todos contarem as novidades, como foram recebidos e a opinião do público sobre o espetáculo. Porém, nem todos vão às viagens para participar das apresentações fora da cidade/estado/país, uma pequena parcela dos bailarinos da SPCD ficou aqui em nossa sede e continuou seguindo a rotina como em qualquer outro dia, com apenas algumas mudanças.


Bailarinos que ficaram na SPCD; Michelle Molina, a professora Adriana Villela, Samuel Kavalerski, Aline Campos, Nielson Souza e Pilar Giraldo.

“Quando todos vão viajar, o ambiente fica mais silencioso. E na aula tudo fica mais especifico para você, para o seu corpo. Temos mais tempo de fazer as correções”, diz Aline Campos, que voltou recentemente a integrar o elenco da Companhia. “O espaço também é muito importante. Quando a maioria está fora ficamos com muito mais espaço para os exercícios”, acrescenta Nielson Souza. Enquanto alguns aproveitam a atenção dos professores para irem se aprimorando, outros usam esse momento para ir se habituando novamente ao cotidiano da SPCD, como Samuel Kavalerski, que estava afastado por conta de uma lesão. “É a primeira vez que fico aqui en quanto a Companhia dança em outro lugar, foi muito bom encontrar um ambiente mais tranquilo agora que estou voltando”, diz.

Quando questionados sobre as apresentações em Recife, os bailarinos confessam que se preocupam com seus colegas. “Eu torci muito para todos, mas em especial para o Acaoã (Castro), que estava dançando em meu lugar”, afirma Nielson. “Essa ‘preocupação’ é normal, a São Paulo Companhia de dança é um todo, nós sempre queremos que aconteça um bom espetáculo”, finaliza Aline. Pelo visto, juntos ou separados, a SPCD funciona constantemente, todos em busca de um trabalho cada vez melhor.

Samuel Kavalerski e Nielson Souza aproveitando o espaço para passar as coreografias.



Por Murilo Rocha, de São Paulo



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