quinta-feira, 28 de março de 2013

Plateia fiel


O 1º trimestre da São Paulo Companhia de Dança foi marcado por uma temporada de apresentações pelo litoral paulistano. Ao todo, foram quatro cidades contempladas com espetáculos da Companhia paralelos às atividades educativas e de formação de plateia. A incrível receptividade nas cidades deu o tom das apresentações, ricas em aplausos, com casa cheia. Em Praia Grande, o Teatro Serafim Gonzales do Palácio das Artes, PDA para os nativos, não deixou a desejar. Só no Espetáculo Aberto para Estudantes, primeira apresentação da Companhia na cidade, foram 520 crianças ocupando o espaço com capacidade para 510 lugares. Foram colocadas cadeiras extras.
Inês Bogéa, diretora da SPCD, durante interação com
 crianças no Espetáculo para  Estudantes
Cena de Gnawa, de Nacho Duato
Marcela Benvegnu, coordenadora de Educativo, Memória e
Comunicação da SPCD, ministrou  o Bate-papo com a SPCD
Bailarina e assistente de ensaio, Beatriz Hack ensinou trechos de
obras da SPCD na oficina de Repertório em Movimento
Às 15h, a diretora artística da SPCD, Inês Bogéa, subiu ao palco para dar início a atividade com a obra Grand Pas de Deux de Dom Quixote, de Marius Petipa, (1818-1910) dançado por Artemis Bastos e Geivison Moreira. Após, foi a vez dos românticos e intensos casais de Mamihlapinatapai, de Jomar Mesquita, com colaoração de Rodrigo de Castro, darem o ar de sua graça no palco sensibilizando as crianças e os professores.

Bailarinas durante a Oficina de
Técnica de Balé Clássico
Por fim, o mix dos quatro elementos utilizados para retratar a relação do ser humano com o universo e que caracterizam a obra Gnawa, do espanhol Nacho Duato, foram representadas na música e por uma sucessão de rápidos e sincronizados movimentos que surpreenderam o público. As três obras foram apresentadas também nos espetáculos noturnos acrescido do pas de deux de Bachiana nº 1, de Rodrigo Pederneiras, interpretada pelos bailarinos Karina Moreira e André Grippi.

Para expandir a atuação da SPCD no município, algumas atividades educativas aconteceram em locais fora do PDA. O Bate-papo com a SPCD, por exemplo, foi realizado na Biblioteca Porto do Saber e contou com a presença de, aproximadamente, 50 pessoas. O encontro foi ministrado pela coordenadora do Educativo, Memória e Comunicação da São Paulo, Marcela Benvegnu, que conversou com os bailarinos, professores e entusiastas da dança sobre a Vida de Bailarino. Na ocasião, foi exibido um vídeo documentário sobre a rotina e história de vida dos artistas da Companhia.




Ao todo, 520 crianças passaram pelo PDA
para assistir ao espetáculo
Ed Louzardo e Ammanda Rosa durante pas de deux de Gnawa

Boris Storojkov ministrou a Oficina de Técnica de Balé Clássico
Crianças e bailarinos tiram dúvidas sobre a
Companhia no Bate-papo com a SPCD
Por fim, a forte chuva não foi suficiente para prender os bailarinos nativos dentro de casa na manhã de sábado, data em que as atividades educativas foram encerradas com as Oficinas de Dança – Técnica em Balé Clássico e Repertório em Movimento, que ocorreram na Especial Academia de Ballet Aracy de Almeida. A primeira oficina, ministrada pelo mestre russo Boris Storojkov, deus aos bailarinos boas noções de técnica de balé clássico e os deixou aquecidos para a aula de Repertório, ministrada pela bailarina e assistente de ensaio, Beatriz Hack, onde aprenderam trechos das coreografias do repertório da SPCD. 

Plateia posa para foto antes do espetáculo
Bate-papo no hall do PDA

Programas de sala da SPCD
Michelle Molina e Phelippe Camarotto em Mamihlapinatapai
Cena de Mamihlapinatapai, de Jomar Mesquita, com
colaboração de Rodrigo de Castro
Gnawa foi a última coreografia apresentada na noite
Bailarinos foram ovacionados pela plateia após a performance
Bailarinas aprendem as técnicas de balé do professor Boris
Bia Hack orienta os dançarinos na oficina de Repertório
Participantes assistiram ao vídeo Vida de Bailarino, durante o
Bate-papo ministrado por Marcela Benvegnu
Crianças no hall do PDA aguardam para assistir a apresentação
Teatro Serafim Gonzales, do PDA, lotado no Espetáculo para Estudantes
Bia Hack, José Ricardo Tomaselli e Inês Bogéa
durante interação com os alunos
Movimento das crianças no palco do PDA

Por Bruno Alves, de São Paulo

segunda-feira, 18 de março de 2013

SPCD pela primeira vez em Mongaguá

Neste último final de semana, foi a vez de Mongaguá receber a São Paulo Companhia de Dança. Nem a chuva e o friozinho que fez no litoral impediram as pessoas de assistirem as obras da SPCD, entre elas, Mamilahpinatapai, de Jomar Mesquita; Grand Pas de Deux de Dom Quixote, de Marius Petipa; Pas de Deux de Bachiana nº1, de Rodrigo Pederneiras e Ballet 101, de Eric Gauthier, que foi dançado pela primeira vez pelo bailarino Ed Louzardo.

Foram realizados dois Espetáculos Para Estudantes, um na quinta e outro na sexta-feira, que contaram com a presença dos alunos da rede pública e municipal, além de bailarinos do Centro Cultural Raul Cortez, local onde foram realizadas todas as atividades e apresentações.

Caroliny Siqueira, 15 anos, foi uma das alunas que participou das atividades. “É a primeira vez que assisto a um espetáculo da SPCD e estou encantada. Dá vontade de levantar e dançar junto com os bailarinos”, disse. Raíssa Beijin, 10, e Aline Gonçalves, 12, escolheram o Grand Pas de Deux de Dom Quixote como o predileto da tarde. “A melhor parte é quando o bailarino levanta a bailarina. Foi fantástico”, comentaram. Já Francisca Oliveira, professora, pede para que a companhia possa ir mais vezes a cidade.

Marcela Benvegnu, coordenadora do Educativo, Memória e Comunicação da SPCD, que comandou os dois Espetáculos Para Estudantes também fez com que a plateia experimentasse alguns movimentos. “A ola foi a melhor parte. Foi divertido”, disseram os alunos. Ao final da apresentação, os bailarinos distribuíram autógrafos e tiraram fotos com os estudantes.

A procura pelos convites das duas apresentações noturnas também foi grande e a casa ficou lotada, sendo necessária a colocação de cadeiras extras.

As oficinas, realizadas pelo maitrê de balé clássico, Boris Storojkov e pela coordenadora de ensaio, Karina Mendes, também foram um sucesso. Confiram as fotos das atividades:

Marcela Benvegnu interagindo com a plateia
 

Experimentando novos movimentos
 

 Arthemis Bastos e Geivison Moreira em Dom Quixote


Público no Espetáculo Para Estudantes
 

Michelle Molina e Fellipe Camarotto em Mamilahpinatapai
 

Michelle dando autógrafo para os estudantes
 

Estudantes exibindo o folder de Dois a Dois
 

 
 

Rodolfo Saraiva também deu autógrafos para os estudantes
 

Oficina de Dança|Técnica de Balé Clássico
 

 
 

Oficina com Boris Storojkov
 

Oficina Repertório em Movimento com Karina Mendes
 

Bailarinos que participaram da oficina de Repertório em Movimento
 


Fila para assistir ao Espetáculo Noturno da SPCD
 
 
 
Por Cláudia Trento, de São Paulo






terça-feira, 5 de março de 2013

Habitués em Caraguá

Cartaz da SPCD na fachada do Teatro Mário Covas
Após uma temporada em agosto de 2008, a São Paulo Companhia de Dança retornou aos palcos do Teatro Mário Covas (TMC) para apresentar três coreografias criadas em 2012, além das atividades educativas e de formação de plateia. A recepção do público caraguatatubense foi calorosa, como já era de se esperar, e o movimento no Teatro Mário Covas foi intenso na tarde de sexta-feira (01/03), data da primeira apresentação. Até às 20h, horário em que a bilheteria abriu para a entrega dos ingressos, gratuitos, era incontável o número de pessoas que bateram na porta do teatro solicitando convites. Às 21h, os 600 lugares do TCM estavam ocupados pela plateia ansiosa para assistir as novas obras da São Paulo Companhia de Dança.

Público infantil aguarda o início do Espetáculo
para Estudantes
Foi o momento em que os bailarinos Yoshi Suzuki e Karina Moreira, seguidos de Norton Fantinel e Paula Penachio, subiram ao palco para dançar o clássico Dois a Dois, que inclui dois grand pas de deux de Marius Petipa: O Quebra Nozes, com colaboração de Lev Ivanov; e Dom Quixote. Após, a obra dramático-romântica de Jomar Mesquita, com colaboração de Rodrigo de Castro, Mamihlapinatapai, foi apresentada ao público, que se identificou com os desejos e paixões reprimidas dos casais no palco. Para fechar, In The Middle, Somewhat Elevated, de William Forsythe, surpreendeu todos com a sagacidade e técnica dos movimentos levadas ao palco por um grandioso elenco de bailarinos. “O espetáculo é impecável e os movimentos são perfeitos. Muito sublime, eleva o ser”, conta a funcionária pública Fernanda Gomes, na saída do teatro.



Espectadores aguardam o início do espetáculo

Yoshi Suzuki e Karina Moreira em cena do Grand Pas de Deux de O Quebra Nozes

Nas laterais, Luca Baldovino e Inês Bogéa no hall do TMC

Paula Penachio e Norton Fantinel durante o Grand Pas de Deux de Dom Quixote

Para o Espetáculo Aberto Para Estudantes, a diretora artística da SPCD, Inês Bogéa, fez uma interação com os alunos e apresentou a coreografia de In The Middle (nesta apresentação, foi exibido apenas um trecho da obra), que foi apresentada pela primeira vez aos estudantes. Além das coreografias, foi exibido também o vídeo Vida de Bailarino, que conta com depoimentos dos bailarinos da SPCD, suas histórias de vida, rotina e trajetória.

In The Middle, Somewhat Elevated, de William Forsythe,
fechou a programação da noite

Na manhã de sábado, o mestre Boris Storojkov ministrou
uma Oficina de Dança aos bailarinos locais

O mestre russo radicado no Brasil, Boris Storojkov, também desceu a serra para ministrar uma aula de técnica de balé clássico aos bailarinos nativos. A Oficina de Dança foi concorrida e realizada no palco do Teatro Mário Covas na manhã do sábado (02/03) com 33 participantes. A noite, mais uma apresentação noturna lotou o TMC, local onde a São Paulo Companhia de Dança já se tornou habitué, com sua dança emergindo em mais uma cidade do litoral paulista. 

Confira abaixo, a galeria de imagens.


Público infantil aguarda o início do espetáculo

Pose para foto
Espectadores fazem fila na porta do teatro para a retirada de ingressos
 

Fernanda Ramiro, diretora do TMC

Fila na bilheteria do teatro
Espectadores conferem o folder de circulação da SPCD

Jovens aguardam o início do espetáculo no hall do TMC

Felippe Camarotto e Michelle Molina em cena de
 Mamihlapinatapai, de Jomar Mesquita

Teatro lotado para o início do espetáculo
 
Norton Fantinel e Paula Penachio em Grand Pas de Deux de Dom Quixote

Aline Campos e Ed Louzardo em In The Middle, Somewhat Elevated

Oficinas de Dança - Técnica de Balé Clássico

Participaram da oficina 33 alunos de balé

Por Bruno Alves, de São Paulo