Ele
se inspirou nas Bachianas Brasileiras nº1,
de Heitor Villla-Lobos, para montar a obra, que é dividida em três movimentos,
evidencia a brasilidade, o romantismo e a paixão do nosso povo. Nessa obra, é
possível reconhecer a linguagem característica desse grande coreógrafo da dança
brasileira. “Na minha chegada a SPCD, passei um dia inteiro montando pequenas
sequências de movimentos e observando como os bailarinos respondiam. Aprendi a
encontrar um caminho entre a minha linguagem e a das companhias pelas quais
passo. Bachiana nº1 tem o estilo da
SPCD, mostra a qualidade de cada um dos intérpretes ao mesmo tempo que mantém
certas características do meu trabalho”, comenta Pederneiras.
Inês
Bogéa, diretora artística da São Paulo Companhia de Dança foi bailarina do
Grupo Corpo por 12 anos e trabalhou com Pederneiras. “Sou uma capixaba mineira.
Morei em BH durante 14 anos, fui para lá para dançar, primeiro no palácio das
Artes, depois no Grupo Compasso e no Grupo Corpo. Voltar a Belo Horizonte pela
segunda vez, à frente da São Paulo Companhia de Dança, é um prazer e sobretudo
um tempo de reencontro com os amigos e com essa cidade que tanto gosto. E dessa
vez tem algo especial, pois apresentaremos a Bachiana nº 1 que o Rodrigo Pederneiras criou especialmente para a
SPCD nesse ano”, fala Inês.
Os
bailarinos apresentarão ainda Theme and
Variations, de George Balanchine, balé em que o vigor técnico, a leveza, a
força, habilidade nos desequilíbrios e virtuosismo dos bailarinos são
necessários, e Sechs Tänze, de Jirí Kylián, que une movimento e humor. A
SPCD é a primeira companhia no Brasil a dançar obra de Kylián.
É a segunda vez que a SPCD
vai à Belo Horizonte. A primeira vez foi em 2009. Agora a companhia se
apresenta no Sesc Palladium, nos dias 28 e 29, sábado às 20h30 e domingo, às
19h. Os ingressos custam R$ 40 inteira e R$ 20 meia-entrada e podem ser
comprados pelo site Ingresso.com http://migre.me/9Zemu
Por Cláudia Trento, de São Paulo
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