quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Visitas em São Luís | MA

 
                                          Uma das paisagens de São Luis (MA): SPCD na cidade 

Depois de mais de quatro horas de vôo, a equipe da SPCD desembarcou em São Luís, Maranhão, ontem. E quem pensa que eles pararam de trabalhar, se enganou... Inês Bogéa, diretora artística; Luca Baldovino, superintendente de produção, Milton Coatti e Michelle Molina, bailarinos da SPCD, visitaram três escolas da cidade - Escola de Dança Adágio, Espaço Dança Myiam Marques e Centro de Movimento Soraia Lima - para promoverem os espetáculos que faremos.. Para quem ainda não se agendou as apresentações da SPCD são este final de semana, sexta e sábado, às 21h, no Teatro Arthur Azevedo. É a nossa primeira vez em São Luis. Não percam!!

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Uma argentina, na Argentina: Irupé Sarmiento

Irupé Sarmiento nasceu em Salta, Argentina, e é uma das solistas São Paulo Companhia de Dança. Ela é a única estrangeira que trabalha na companhia. Irupé começou a dançar aos 10 anos de idade, passou pela Escola de Liliana Biagini, pelo Escola de Dança Contemporânea do Teatro General San Martín, pela School of American Ballet, em Nova York e integrou como bailarina profissional o Ballet Contemporâneo do Teatro General San Martin... Quando ela sobe no palco, impossível não notá-la, ainda mais na interpretação do solo de Prélude à l´apré-midi d´un Faune, de Marie Chouinard. E foi essa peça que ela apresentou no último final de semana em Buenos Aires, Argentina, nos espetáculos da São Paulo Companhia de Dança no FIBA (Festival Internacional de Buenos Aires), no Teatro Presidente Alvear. Para o blog ela fez um diário para que vocês possam saber o que ela sentiu ao "dançar em casa". Confiram abaixo.
Essa semana você ainda confere aqui o que aconteceu na sede SPCD na última semana com um post da bailarina Liana Vasconcelos e outro ddo bailarino Norton Fantinel, com mais histórias de Buenos Aires.
Irupé Sarmiento em ensaio de Prélude à l´Aprè-midi d'un Faune, com o Cristiano Pedott,
 iluminador, que ela cita em seu texto abaixo. Foto: Acervo SPCD



 
Por Irupé Sarmiento
QUINTA-FEIRA | Dia 22 de setembro
“A viagem começou com muita ansiedade. Voltar para a cidade onde iniciei a minha carreira profissional e dançar no teatro que dancei pela última vez última vez antes de sair do meu país era muita emoção. Obviamente que na noite anterior não consegui dormir nada, os pensamentos e lembranças se amontovavam n a minha cabeça, provocando diferentes emoções. Finalmente depois do que para mim foi uma eternidade de viagem, chegamos a Buenos Aires. A cidade que nos esperava estava fria, fazendo-me lembrar dos velhos invernos e de tomar um café quentinho... Na chegada do hotel na avenida Corrientes (famosa por localizar a maior parte dos teatros da cidade) uma surpresa maravilhosa. Minha irmã estava esperando a por mim! Fizemos o check-in rapidinho e fomos passear como turista na cidade onde morei mais de nove anos”.


SEXTA-FEIRA | Dia 23 de setembro
“Chegou o dia da primeira aula e ensaio no palco do Teatro Presidente Alvear. O palco tinha muito declive e foi difícil para a gente se acostumar. O corpo lutava entre o costume e ao mesmo tempo com a dificuldade de quem não estava mais acostumado a dançar ali. E assim foi durante o primeiro ensaio corrido. Meu Deus. Instabilidade, resumindo: medo. Por favor, preciso de mais ensaio”.


SÁBADO | Dia 24 de setembro
“Acordei um pouco mais calma, já que passei a noite toda pensando o que devia fazer para não cair para frente (adutores e cruzar pernas!).  O ensaio foi muito melhor me senti mais segura. Fizemos duas passadas para ficar que eu e o Cris (iluminador) ficássemos mais familiarizados com a luz para o espetáculo. Eu já estava bem tranquila. Fiz a maquiagem, coloquei o figurino, fiz os exercícios de aquecimento do Fauno (o balé que danço) e fiquei escutando a música. Subi as escadas para o palco e fiquei caminando em no palco para sentir o declive e as luzes. O intervalo terminou. A cortina subiu e o fauno finalmente ficou livre. Foi uma viagem maravilhosa cheia de alegria, frustação, fúria. O fauno estava finalmente em seu lugar! O publico foi incrível, os aplausos muito calorosos e renovadores. Estava novamente em casa com minha arte! A noite terminou junto da minha família e amigos em um reencontro único! Felicidade e mais felicidade”.
DOMINGO | Dia 25 de setembro
“Nossa viagem estava chegando ao final. Passou muito rápido. Fizemos aula e correções do espectáculo e começamos a nos preparar novamente para a apresentação. Foi novamente uma experiência única, novas sensações e cores. Como gosto de fazer esta peça! A Companhia foi recebida e despedida com aplausos, desejos de volta e um público maravilhoso que fico feliz que assistiram uma companhia com o nível da nossa. Um orgulho ser parte do elenco da SPCD. Minha nova família. Termine a viagem com um jantar lindo ao lado da minha família e de ali a fazer as malas e esperar a volta”. 

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Paula Penachio por Marcelo Gomes


Paula Penachio e Marcelo Gomes no palco do Teatro Alfa: cumplicidade e técnica  | Crédito: Wilian Aguiar

“Paula é uma bailarina estupenda. Dançar com ela é fácil, é um prazer. Apesar de muito jovem, tem maturidade para encontrar os olhos do partner. Tivemos uma grande sintonia. Raramente vou a uma companhia em que, no primeiro ensaio tenho a certeza de que já podemos dançar no palco no dia seguinte. A São Paulo Companhia de Dança me inspirou a ser um artista melhor. O relacionamento foi agradável com todos. A direção é ótima. Foi um período excelente de trabalho”.

Marcelo Gomes | é primeiro bailarino do American Ballet Theatre e foi bailarino convidado da temporada da São Paulo Companhia de Dança no Teatro Alfa para a apresentação de Tchaikovsky Pas Deux, de George Balachine

transcrição de Gisele Silva de São Paulo