A notícia foi dada essa semana, por telefone, aos novos integrantes. “Quando
a Marcela Benvegnu (coordenadora do Educativo e Memória da SPCD) me ligou,
comecei a chorar de alegria. Era uma coisa que eu idealizava muito. Enquanto
ela falava, passou um filme pela minha mente sobre toda a minha trajetória de
bailarina. Quase não conseguia entender direito o que ela dizia”, contou
Pamela, que estava tentando a audição pela segunda vez (a primeira foi em
2010).
Ela estava em Mônaco, onde morou por sete meses e trabalhou com Ramon
Reis, bailarino do Ballet de Monte Carlo e estagiou na escola Academie de Danse
Princess Grace. Voltou ao Brasil um dia antes da audição. “Decidi voltar ao
Brasil, pois aqui, teria mais chance de dançar em uma companhia. Será meu
primeiro emprego e não poderia haver lugar melhor que a SPCD para começar”.Eduardo disse ter ficado afoito ao receber a ligação. “Que loucura, não estava acreditando que havia passado na audição. Será uma grande experiência, pois desejei muito esse emprego. Agora quero pensar em crescer, pois minha carreira começa aqui, agora”, comentou o bailarino que integrava o Balé do Estado de Goiás e agora está de mudança para São Paulo.
Já Lucas estava nervoso ao ver o passar dos dias e nada do seu
telefone tocar e receber resposta sobre a audição. “Eu estava confiante, pois,
achava que eles iriam me ligar na terça-feira. Depois disso, veio um nervosismo
e pensei: será que não sou o perfil deles? Agora só penso em trabalhar muito,
em aulas, ensaios. É muito bom estar empregado”. O bailarino estava dançando no
Arsenale Della Danza, em Veneza, com Ismael Ivo, onde permaneceu por seis
meses.
Por Cláudia Trento, de São Paulo
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