terça-feira, 30 de agosto de 2011

A emoção de dançar Supernova...


Nielson Souza em Supernova
Foto: Wilian Aguiar

Um misto de sentimentos moveu os bailarinos de Supernova no ultimo dia da apresentação da temporada no Teatro Alfa. Ansiedade, nervosismo, angustia, porém algumas sensações se tornam comum a todos, felicidade, satisfação e emoção. No terceiro dia todos estavam mais calmos. “Não foi tão cansativo quanto imaginei, e hoje, diferente do primeiro dia, estou bem tranqüilo. Trabalhar com o Giovanni foi incrível” diz Nielson Souza. A interação dos bailarinos em Supernova é perfeita, a rapidez com que aqueles movimentos acontecem faz da obra de Goecke, algo agradável e intrigante. “O que me deixou mais nervosa foi a velocidade dessa coreografia, cheguei a achar que seria impossível, mas deu tudo certo, o trabalho ficou maravilhoso”, comenta com um sorriso no rosto, a bailarina Ana Paula Camargo.

“Devemos agradecer o Giovanni, que nos deixou muito a vontade, além de respeitar o tempo e limites de cada um. Foi tudo simplesmente maravilhoso, sem explicação”, conta Rafael Gomes. A estreia da obra remontada pelo italiano Giovanni di Palma foi um sucesso. Os 13 bailarinos que compõem o elenco sentiram-se realizados e foram unanimes ao dizer que essa é uma coreografia que mesmo trazendo grandes obstáculos, principalmente físicos, trouxe ao mesmo tempo um grande contentamento. “Foi uma das melhores obras que já dancei muito agradável, gosto da sensação de nervosismo e da dificuldade que nos trouxe”, completa Fabiana Ikehara.

(por Marina Sakovic, de São Paulo)


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