3º
Ateliê Internacional, em Campos do Jordão, recebe renomadas bailarinas
para compartilhar experiências com mais de 100 estudantes
para compartilhar experiências com mais de 100 estudantes
(Supervisão Ana Cláudia Mattos)
Especial de Campos do Jordão
Eva Schul, Gisèle Santoro e Ady Addor (da esq. para dir.)
Foto: Lívia Ribeiro/3º Ateliê Internacional SPCD
O palco do auditório
Claudio Santoro, em Campos do Jordão, ficou pequeno durante toda a semana
diante de grandes personalidades do universo da dança. Com doçura na fala e
leveza nos passos, elas se tornam gigantes quando entram em cena: Gisèle
Santoro, Ady
Addor e Eva Schul.
E
por um momento, os estudantes do 3º Ateliê Internacional São Paulo Companhia de
Dança (SPCD) descem do palco e viram espectadores. Atenta, a plateia assiste
“Uma História de Vida”, ou melhor, a história de vida da bailarina Gisèle
Santoro contada pela própria.De uma família ligada às artes, a carioca Gisèle se interessou pela dança ainda na infância: tocava piano, recitava poesias, encenava e dançava. Ingressou no balé clássico aos 15 anos, idade considerada tardia para quem quer se profissionalizar como bailarino. “A dança pra mim era uma coisa espontânea, o que mais gostava de fazer, quando minha alma ia para o céu”, relembra Gisèle.
Para a bailarina, a palavra chave sempre foi determinação. Assim, seguiu o seu sonho e construiu um carreia notória. Diplomou-se na Escola do Teatro Municipal do Rio de Janeiro e posteriormente integrou o corpo de baile. Fez parte da Fundação Brasileira de Ballet, convidada por E. Feodorova. Fundou em 1985 o Ballet de Brasília. Além atuar como membro dos júris dos concursos internacionais de dança.
Aula de Eva Schul durante o 3º Ateliê Internacional SPCD
Foto: Marcos Alonso/3º Ateliê Internacional SPCD
Veículo de expressão – Nascida em Cremona (Itália), Eva Schul reinventou a
dança moderna e contemporânea no sul do Brasil. Contribui na criação dos cursos
de Dança e Teatro da Pontifícia Universidade Católica (PUC/ PR).
Segundo ela, a aula de dança
contemporânea é construída em cima de conceitos e de princípios de um corpo no
espaço, portanto, é necessário compreender a sua anatomia. “Ter consciência do
corpo, de como ele se move, para que ele se torne futuramente um veículo de
expressão, tenha o seu discurso e não seja simplesmente um corpo que se move
aleatoriamente”, ressalta.
Há 25 anos, Eva dirige a Ânima Cia. de Dança em Porto
Alegre, atuando também como coreógrafa da Cia. Municipal e professora do Grupo
Experimental da Prefeitura de Porto Alegre.
Paixão pela dança – A carioca Ady Addor foi primeira bailarina e atuou em companhias como o Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Balé do IV Centenário, Ballet Nacional de Cuba e American Ballet Theatre.
Paixão pela dança – A carioca Ady Addor foi primeira bailarina e atuou em companhias como o Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Balé do IV Centenário, Ballet Nacional de Cuba e American Ballet Theatre.
Ady Addor durante aula no Auditório Claudio Santoro
Foto: Marcos Alonso/3º Ateliê Internacional SPCD
Apaixonada pela dança, Ady Addor é uma
verdadeira inspiração para os estudantes e professores que participam do 3º
Ateliê Internacional SPCD. Paixão que dedica-se atualmente a levar às salas de
aula.
Para a bailarina, dançar é algo bem
maior do que uma coreografia: “é amar essa arte que é a dança, se dedicar, se
doar em todos os momentos, se entregar para soar das notas musicais e segui-las
com os pés e alma de uma encantadora bailarina.”
O Ateliê Internacional é uma realização do Governo do Estado de São Paulo e Secretaria de Estado da Cultura via Proac (Programa de Ação Cultural), Associação Pró-Dança e São Paulo Companhia de Dança.
A programação completa pode ser conferida no site www.spcd.com.br.
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