terça-feira, 25 de março de 2014

SPCD em Dose Dupla

Neste último final de semana a São Paulo Companhia de Dança esteve em duas cidades do interior de São Paulo. A primeira parada foi em São Simão, cidade próxima de Ribeirão Preto. Lá a companhia ocupou o Teatro Carlos Gomes, onde começou suas atividades e apresentou o Espetáculo para Estudantes com a casa cheia. Durante a atividade, Marcela Benvegnu, Coordenadora de Comunicação e Educativo da SPCD, subiu ao palco para mediar brincadeiras com os alunos, trazendo a dança para uma linguagem lúdica e divertida. A plateia estava animada e para muitos, foi a primeira que puderam ter contato geral com o universo da dança: assistiram as coreografias e trechos de obras do repertório da SPCD e receberam um material didático com ilustrações assinadas por cartunistas brasileiros.

À noite, apesar da forte chuva que caiu, a população foi conferir a apresentação noturna e pode se encantar com as obras Pas de Deux de Dom Quixote, de Marius Petipa (1818-1910); Ballet 101, de Eric Gauthier; e Mamihlapinatapai, de Jomar Mesquita com colaboração de Rodrigo de Castro. Também em São Simão a SPCD estreou seu novo projeto de acessibilidade. Desde de 2013 já existia a audiodescrição nos espetáculos. Neste ano, com o objetivo de viabilizar a implantação de mais recursos de acessibilidade comunicacional, a SPCD, amplia o programa, com colaboração da Mais Diferença. A tecnologia avançada do aplicativo Whatscine transmite para smartphones e tablets os recursos de audiodescrição, interpretação em LIBRAS e subtitulação, permitindo às pessoas com deficiência entrar em contato com a experiência da dança.

Já no sábado, parte da SPCD pegou a estrada. Assim, enquanto em São Simão, o ensaiador da SPCD, Milton Coatti ministrava a Oficina de Dança – Dança Contemporânea (Repertório em Movimento), onde todos que participaram tiveram oportunidade de aprender trechos de coreografias dançadas pela Companhia, Marcela ia para Amparo, para mediar o Figuras das Dança - Ruth Rachou, que contava com a presença da própria Ruth, na Casa dos Médicos, local de eventos da cidade. Logo em seguida, no Centro de Dança Adriana Spinelli, aconteceu a Oficina de Dança – Técnica de Balé Clássico, com o professor convidado, José Ricardo Tomaselli, os participantes tiveram a oportunidade de vivenciar a técnica de balé utilizada em uma companhia profissional de dança. 

E para fechar as atividades, a Companhia fez uma segunda apresentação em São Simão, onde mais uma vez o público da cidade pode se apaixonar pela dança.

por Thiago Augusto
Theatro Carlos Gomes, construído em 1890. 
O público do Espetáculo para Estudantes aguarda ansioso pelo começo da apresentação.
Thamires Prata e Diego de Paula em Pas de Deux de Dom Quixote, Marius Petipa (1818-1910)
Rodolfo Saraiva, em Ballet 101, de Eric Gauthier 
Jomar Mesquita com colaboração de Rodrigo de Castro
Marcela Benvegnu e Thamires Prata relembram algumas posições do balé com ajuda da plateia
Suely Matsuzaki acerta a luz para os bailarinos brilharem no palco.
Rodrigo Costa confere os aparelhos de acessibilidade e Sérgio Paes dá os últimos ajustes no som.
Inês Bogéa, diretora da SPCD, conversa com o público de São Simão sobre as obras que irão ver.
Bruno Alves recepciona as bailarinas de São Simão na aula com o ensaiador Milton Coatti
Milton e as bailarinas de São Simão após a aula da Oficina de Dança 
Marcela Benvegnu e Ruth Rachou comentam o Figuras da Dança em Amparo
E ao final do bate papo uma foto com o público que pode conhecer mais sobre a trajetória de Ruth
Professor Tomaselli e bailarinos após aula em Amparo















Um comentário:

  1. DESDE AZUDANZA DE VENEZUELA RECIBAN UN SOLIDARIO SALUDO Y NUESTROS DESEOS POR QUE TENGAN SIEMPRE MUCHOS ÉXITOS EN SUS ACTIVIDADES EN LA DANZA.

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