sábado, 8 de março de 2014

Making of | Figuras da Dança com Mara Borba

Ela mora em Florianópolis, mas é do mundo. Mara Borba, nasceu em Leme (SP) e escolheu a dança como profissão. Ela é uma das Figuras da Dança 2014, ao lado de Eliana Caminada, Paulo Pederneiras e Jair Moraes. As gravações do seu documentário aconteceram essa semana (anteontem, ontem e hoje! para sermos precisos) aqui, na sede da São Paulo Companhia de Dança. Conhecemos de perto essa personalidade que destaca na história da dança por sua criatividade e intensidade como bailarina, coreógrafa e, sobretudo, diretora. Mara é intensa, vigorosa, tem força na voz, no corpo do jogo de cena. Faz poesia, música. Dança com a vida.

Os pés descalços e os cabelos soltos, são características físicas marcantes da bailarina que dá seus primeiros passos na dança com Ruth Rachou no curso de expressão corporal e dança moderna, em São Paulo. Apesar de ter se formado em artes plásticas (e ela tem desenhos incríveis de movimento) escolheu a arte do palco para se realizar como artista. Seus trabalhos viajam por aí, Berlim, Alemanha, Viena.  Foi bailarina e coreógrafa do Balé da Cidade de São Paulo, dançou por quatro anos no Teatro Nacional Alemão em Weimar. Criou coreografias como "Ópera do Malandro"(1978), “Sagra Beroh” (1979), “Certas Mulheres” (1980), o balé infantil “Com-Passos” (1984),  “A Rainha do Frango Assado” (1987), “Voodoo Du Plastick” (1992, em parceria com Lina do Carmo), “Vir a Ser” (2010) espetáculo em homenagem aos 80 anos de Ruth Rachou (em parceria com Francisco Medeiros) e fez até coaching para William Hurt no filme "O Beijo da Mulher Aranha" (1985) (ele ganhou um Oscar de melhor ator por isso), com direção de Hector Babenco. Para Mara a dança é o instante do agora. Se a coxia é a sombra, o encontro consigo, o palco é resultado, doação.

Você vai poder ver esse filme em outubro na TV Cultura, mas por enquanto aqui, confere os bastidores e um pouco de alguns dos depoentes. Espia só. 

Por Larissa Helena/Marcela Benvegnu, de São Paulo
Fotos: Charles Lima, Carlos Yamamoto, Larissa Helena







A maquiadora Camila Terasin faz a maquiagem em Susana Yamauchi


Susana Yamauchi e Inês Bogéa







Carlos Yamamoto (Assistente de audiovisual), Inês Bogéa (Diretora da SPCD), Charles Lima (Assessor audiovisual) ajeita o microfone de Mara Borba

Mara Borba e  Inês Bogéa 

Mara Borba e  Inês Bogéa conversam minutos antes da gravação

Atento ao áudio e gravação Carlos Yamamoto (assistente de audiovisual), Rica Saito (realizando gravações para o Canteiro de Obras 2014), Larissa Helena (assistente de memória). Sentadas: Inês Bogéa (Diretora da SPCD) e Marcela Benvegnu (Coordenadora de Educativo, Memória e Comunicação). No centro: Mara Borba

Mara Borba no foco da câmera para começar a relembrar sua trajetória na dança 

Uma pausa para o retoque da maquiagem de Mara Borba, realizada por Camila Terasin

Inês Bogéa, Mara Borba e Marcela Benvegnu
O encontro de bailarinas de diferentes gerações revivendo lembranças para preservar a história da dança no Brasil



Marcela Benvegnu e Inês Bogéa conversam sobre as gravações

Charles Lima ajusta o microfone de Célia Gouveia

Sonia Mota concede seu depoimento sobre Mara Borba à Marcela Benvegnu


O maestro Jamil Maluf também nos contou um pouco de sua trajetória de trabalhos ao lado de Mara Borba

Jamil Maluf e Marcela Benvegnu

Larissa Helena e Carlos Yamamoto realizam a desmontagem do estúdio, encerrando-se as gravações

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