quarta-feira, 26 de junho de 2013

TSC: Registro geral

Foram três semanas, 12 espetáculos, nove coreografias, três estreias e longos dias de ensaios. A equação é extensa, mas o produto final resultou numa das mais bem sucedidas temporadas da São Paulo Companhia de Dança nestes cinco anos de fundação. O Teatro Sérgio Cardoso voltou a ser a casa da Companhia e abriu suas portas para a equipe da SPCD, convidados e amantes da dança durante todo o mês, decorado com quadros, cartazes e painéis que imprimiam características das novas obras da SPCD: Por Vos Muero, de Nacho Duato; Peekaboo, de Marco Goecke; e Utopia ou O Lugar Que Não Existe, de Luiz Fernando Bongiovanni, além do repertório atual.

Além do decór, o filme Canteiro de Obras 2012, dirigido pelo cineasta Evaldo Mocarzel, foi transmitido no hall de entrada, permitindo aos espectadores um olhar da dança sob outra perspectiva. Ainda no hall, na sessão “Você é o Artista” (apelidado carinhosamente de “Lambe-lambe” pela equipe), bailarinas da Companhia posavam para fotos com crianças e convidados vestidos com o figurino tradicional do balé clássico: o tutu. Mas também tinham máscaras, coroas, arranjos e leques. Tudo para o espectador entrar no personagem. Durante toda a temporada, uma hora antes do início do espetáculo, a diretora da SPCD, Inês Bogéa, mediou o bate-papo “Por Dentro do Espetáculo”, no qual explicava sobre os balés que seriam vistos na sequência.

Somado ao espetáculo noturno, a Companhia fez três apresentações vespertinas para as crianças nas sextas-feiras, no Espetáculo Aberto Para Estudantes, que contou com a participação de 2080 crianças no total. O repertório, diferente do noturno, foi composto pelas obras: solo de O Quebra-Nozes, de Marius Petipa; Grand Pas de Deux de Dom Quixote, de Petipa, com colaboração de Lev Ivanov; Ballet 101, de Eric Gauthier; Theme and Variations, de George Balanchine; Sechs Tänze, de Jirí Kylián; e Gnawa, de Nacho Duato.


A São Paulo Companhia de Dança volta a se apresentar no Teatro Sérgio Cardoso em novembro e dezembro, trazendo na bagagem mais duas obras inéditas: Romeu e Julieta, primeiro balé narrativo da SPCD remontado pelo coreógrafo italiano Giovanni di Palma, com música de Sergei Prokofiev (1891-1953); e uma obra de Ana Vitória Freire para o Ateliê de Coreógrafos Brasileiros. Enquanto isso, confira na galeria o registro dos momentos que marcaram esta temporada.

Inês Bogéa distribui os programas da temporada


A professora de balé Ilara Lopes, conferiu a apresentação da SPCD
Cena de Por Vos Muero, de Nacho Duato | Crédito: Silvia Machado


Hugo Travers e Marcela Benvegnu

Convidados conferem o conteúdo do programa de sala
Cena de Peekaboo, de Marco Goecke | Crédito: Marcela Benvegnu

Bailarinos autografaram cartazes após o espetáculo

Turma de crianças momentos antes do início do Espetáculo Aberto para Estudantes
Fila de crianças na fachada do TSC

Alunos lotaram a plateia do Teatro


Durante o espetáculo infantil, Inês Bogéa, com os bailarinos Leony Boni e Isabela Maylart,
mediou brincadeiras com as crianças

Espetáculo Aberto para Estudantes

Público conferiu o "Por Dentro do Espetáculo", no qual Inês explica as obras que serão vistas na sequência


Karen Ribeiro posa para foto com a bailarina Isabela Maylart no "Você é o Artista"
Cena de Utopia ou O Lugar Que Não Existe, de Luiz Fernando Bongiovanni | Crédito Silvia Machado

Marcela Benvegnu com o cartaz de Rafael Gomes em Peekaboo, de Marco Goecke

Hugo Travers e Inês Bogéa

À esquerda, o superindente da SPCD, Luca Baldovino

Arthur Nestrovski, diretor artístico da Osesp, com Inês Bogéa

Por Bruno Alves, de São Paulo

Um comentário:

  1. Temporada maravilhosa!!! Obrigada pelo belíssimo espetáculo!!
    Eu perdi o fôlego com Theme and Variations, ri a beça com Seis Danças e me encantei com Peekaboo.
    Estão todos de parabéns!!!!

    Que venha Romeu e Julieta!!! Estarei na plateia assistindo...

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