Foram
três semanas, 12 espetáculos, nove coreografias, três estreias e longos dias de
ensaios. A equação é extensa, mas o produto final resultou numa das mais bem
sucedidas temporadas da São Paulo Companhia de Dança nestes cinco anos de
fundação. O Teatro Sérgio Cardoso voltou a ser a casa da Companhia e abriu suas
portas para a equipe da SPCD, convidados e amantes da dança durante todo o mês,
decorado com quadros, cartazes e painéis que imprimiam características das
novas obras da SPCD: Por Vos Muero, de Nacho Duato; Peekaboo, de
Marco Goecke; e Utopia ou O Lugar Que Não Existe, de Luiz Fernando
Bongiovanni, além do repertório atual.
Além do
decór, o filme Canteiro de Obras 2012, dirigido pelo cineasta Evaldo
Mocarzel, foi transmitido no hall de entrada, permitindo aos espectadores um
olhar da dança sob outra perspectiva. Ainda no hall, na sessão “Você é o
Artista” (apelidado carinhosamente de “Lambe-lambe” pela equipe), bailarinas da
Companhia posavam para fotos com crianças e convidados vestidos com o figurino
tradicional do balé clássico: o tutu. Mas também tinham máscaras, coroas,
arranjos e leques. Tudo para o espectador entrar no personagem. Durante toda a
temporada, uma hora antes do início do espetáculo, a diretora da SPCD, Inês
Bogéa, mediou o bate-papo “Por Dentro do Espetáculo”, no qual explicava sobre
os balés que seriam vistos na sequência.
Somado ao
espetáculo noturno, a Companhia fez três apresentações vespertinas para as
crianças nas sextas-feiras, no Espetáculo Aberto Para Estudantes, que contou
com a participação de 2080 crianças no total. O repertório, diferente do
noturno, foi composto pelas obras: solo de O Quebra-Nozes, de Marius
Petipa; Grand Pas de Deux de Dom Quixote, de Petipa, com colaboração de
Lev Ivanov; Ballet 101, de Eric Gauthier; Theme and Variations,
de George Balanchine; Sechs Tänze, de Jirí Kylián; e Gnawa, de
Nacho Duato.
A São
Paulo Companhia de Dança volta a se apresentar no Teatro Sérgio Cardoso em
novembro e dezembro, trazendo na bagagem mais duas obras inéditas: Romeu e
Julieta, primeiro balé narrativo da SPCD remontado pelo coreógrafo italiano
Giovanni di Palma, com música de Sergei Prokofiev (1891-1953); e uma obra de
Ana Vitória Freire para o Ateliê de Coreógrafos Brasileiros. Enquanto isso,
confira na galeria o registro dos momentos que marcaram esta temporada.
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Inês Bogéa distribui os programas da temporada |
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A professora de balé Ilara Lopes, conferiu a apresentação da SPCD |
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Cena de Por Vos Muero, de Nacho Duato | Crédito: Silvia Machado |
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Hugo Travers e Marcela Benvegnu |
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Convidados conferem o conteúdo do programa de sala |
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Cena de Peekaboo, de Marco Goecke | Crédito: Marcela Benvegnu |
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Bailarinos autografaram cartazes após o espetáculo |
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Turma de crianças momentos antes do início do Espetáculo Aberto para Estudantes |
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Fila de crianças na fachada do TSC
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Alunos lotaram a plateia do Teatro |
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Durante o espetáculo infantil, Inês Bogéa, com os bailarinos Leony Boni e Isabela Maylart, mediou brincadeiras com as crianças |
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Espetáculo Aberto para Estudantes |
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Público conferiu o "Por Dentro do Espetáculo", no qual Inês explica as obras que serão vistas na sequência |
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Karen Ribeiro posa para foto com a bailarina Isabela Maylart no "Você é o Artista" |
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Cena de Utopia ou O Lugar Que Não Existe, de Luiz Fernando Bongiovanni | Crédito Silvia Machado |
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Marcela Benvegnu com o cartaz de Rafael Gomes em Peekaboo, de Marco Goecke |
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Hugo Travers e Inês Bogéa |
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À esquerda, o superindente da SPCD, Luca Baldovino |
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Arthur Nestrovski, diretor artístico da Osesp, com Inês Bogéa |
Por Bruno Alves, de São Paulo
Temporada maravilhosa!!! Obrigada pelo belíssimo espetáculo!!
ResponderExcluirEu perdi o fôlego com Theme and Variations, ri a beça com Seis Danças e me encantei com Peekaboo.
Estão todos de parabéns!!!!
Que venha Romeu e Julieta!!! Estarei na plateia assistindo...