Com um jeito apaixonante, Edson Santos é
um daqueles professores que não deixa escapar nenhum detalhe
O bailarino e coreógrafo Edson Santos: mistura de doçura e exigência
Foto: Beatriz Ferreira/ Ateliê SPCD
Pamella
Cavalhieri
(Supervisão
Ana Cláudia Mattos)
Especial
de Campos do Jordão
“O bailarino
pode ter tudo, menos preconceito com qualquer técnica, qualquer estilo de
dança”, orienta o coreógrafo Edson Santos, um dos mestres da dança convidados para
o 3º Ateliê Internacional São Paulo Companhia de Dança, que aconteceu de 31 de
outubro a 4 de novembro, em Campos do Jordão.
Com um
jeito simples e carismático, Edson é um daqueles professores que faz questão de
corrigir cada detalhe. Nos bastidores é divertido e, nas aulas, revela uma
maneira toda própria de ensinar. Essa mistura de 'doçura e exigência', não
poderia dar outra: coreografias deslumbrantes.
Professor
e coreógrafo com ênfase em lyrical jazz e contemporary jazz, ele foi durante 13
anos bailarino assistente de coreografia da Roseli Rodrigues no Grupo Raça Cia
de Dança, onde também foi coordenador de dança, assim como o Instituto Gustavo
Gomes. Atualmente, ele é coreógrafo e diretor artístico da Cia. Independente de
Dança de São Paulo.
Nenhum detalhe passa despercebido pelo professor
Foto: Marcos Alonso/ Ateliê Internacional
O ingresso na dança veio
tardiamente, aos 18 anos de idade, quando abandonou atividades que exercia em
seu dia a dia, como trabalho e universidade, onde retornou tempos depois.
Para o
nosso mestre da dança, o estudante deve conhecer diversos estilos de dança,
pois isso faz com que ele se aprimore a cada técnica aplicada. “A construção de
um corpo inteligente e versátil”, ressalta.
Segundo ele, o evento foi uma
oportunidade para os estudantes terem acesso a novos aprendizados. “A chance de se
aproximar de experiências profissionais que poderão ter no futuro, de trabalhar
em uma companhia profissionalmente”, diz.
As aulas de Edson Santos foram um presente para os estudantes
Foto: Beatriz Fidalgo/ Ateliê SPCD
E,
para plateia, Edson Santos deixou um presente no espetáculo final: a
coreografia Adeus, lindamente
apresentada por estudantes do 3º Ateliê Internacional São Paulo Companhia de
Dança.
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